segunda-feira, 28 de março de 2011

Jónatas

Mais para o meio do vídeo vêmos um jovem que, segundo os assassinos aborcionistas, nunca deveria ter nascido.

domingo, 27 de março de 2011

Espanha grita nas ruas: Sim à vida e não ao aborto!

Milhões de espanhóis se mobilizam este fim de semana em mais de 70 cidades, convocados por 48 organizações cívicas, para gritar "Sim à vida" e não ao aborto, no marco do Dia Internacional da Vida que em Madrid congregou uma multitudinária manifestação.

A plataforma cidadã HazteOir (HO) assinala que "são famílias inteiras, desde avós até os recém-nascidos, para simbolizar esse clamor cívico que dirigem a seus representantes políticos, exigindo um firme compromisso com a defesa do primeiro direito humano, a vida, desde seu início na gestação até a morte natural, ao que se enfrenta abertamente o aborto e a eutanásia que tratam de impor-se a nossa sociedade".

A manifestação de Madri começou ao meio dia (hora local), quando o presidente do HO, Ignacio Arsuaga, destacou a exemplar resposta dos jovens ante as ameaças do aborto e da eutanásia: "é maravilhoso constatar como nossos jovens tomam consciência e se comprometem com a vida", ressaltou.

Em um ambiente de festa com milhares de balões brancos e azuis, bandeirinhas, cantos e lemas a favor da vida, a multidão escutou também as palavras de Gádor Joya, porta-voz da plataforma Direito a Viver (DAV), quem assinalou que esta manifestação procura "demonstrar a unidade cívica em defesa desta causa justa, a da dignidade humana; as leis podem ser aprovadas, mas as leis injustas são derrogadas".

"Temos a perseverança, a imaginação e a alegria necessárias para atrair cada vez mais concidadãos. Os políticos devem escolher. Ou estão com a sociedade ou estão contra ela. Ou com a vida ou contra ela".

Em um cenário de mais de 100 metros quadrados, Joya agradeceu a "todas as pessoas que hoje estão celebrando o Dia Internacional da Vida em 80 cidades da Espanha, do resto da Europa e da Ibero América, obrigado por seu exemplo. Hoje as crianças por nascer, os doentes, os anciãos e os que são distintos estão mais segura graças a todos vocês. Hoje a vida é um pouco melhor e mais civilizada graças a todos vocês".

Em representação dos organizadores, o cineasta Miguel Angel Tobías, leu o Manifesto pela Vida no qual exorta a sociedade a que "se avive a consciência do valor de toda vida humana e se exija seu respeito e amparo legal, da concepção até a morte natural", proclamando e festejando "o dom da vida, como um direito natural, primitivo e inegociável de todo ser humano".

A mensagem está dirigida às distintas forças políticas e seus programas eleitorais e aos meios de comunicação "para que difundam uma imagem positiva da vida, da maternidade e da gravidez", ao Governo, aos profissionais da saúde "para que se solidarizem e exijam que se respeite seu direito à objeção de consciência".

O manifesto conclui com um compromisso dos manifestantes para "trabalhar ativamente pela defesa da vida e da família, seja de forma individual ou unindo nossas vozes às organizações que lutam por estes ideais".

[Fonte]

sábado, 26 de março de 2011

O Ministério "Mãos Erguidas"

"Elias era homem sujeito às mesmas paixões que nós, e, orando, pediu que não chovesse, e, por três anos e seis meses, não choveu sobre a terra.

E orou outra vez, e o céu deu chuva, e a terra produziu o seu fruto.

Irmãos, se algum de entre vós se tem desviado da verdade, e alguém o converter,

Saiba que aquele que fizer converter do erro do seu caminho um pecador salvará da morte uma alma e cobrirá uma multidão de pecados."

Tiago 5:17-20

sexta-feira, 25 de março de 2011

Homem cego espancado por funcionários do estado aborcionista

John Jalsevac
10 de fevereiro de 2011 (Notícias Pró-Família) — Novas informações indicam que o ativista pró-vida chinês cego Chen Guangcheng e sua esposa foram “surrados até perderem os sentidos”. Os autores da surra foram agentes do governo chinês logo antes do lançamento de um vídeo secreto nesta semana, diz a organização de direitos humanos Os Defensores dos Direitos Humanos Chineses (DDHC).
Chen Guangcheng
O DDHC diz que ficou sabendo da surra através de uma fonte anônima. A organização diz que Chen e sua esposa foram surrados na terça-feira, depois que as autoridades ficaram sabendo do vídeo, em que Chen e sua esposa falam da contínua perseguição contra eles por parte do regime comunista chinês.
(Leia mais e assista ao vídeo legendado em inglês aqui.)
A surra foi tão violenta que eles não conseguiram sair da cama, e de acordo com as reportagens não terão permissão de ir a um hospital. Eles não têm permissão de sair de casa desde que Chen foi solto da prisão em setembro passado, depois de cumprir uma sentença de quatro anos de prisão.
Chen é o principal oponente da brutal política de um único filho da China, a qual envolve o uso rotineiro de aborto e esterilização à força.
De acordo com outro grupo de direitos humanos, ChinaAid, o vídeo, que foi filmado na casa de Chen e divulgado para o público na quarta-feira, foi contrabandeado para fora da China por um funcionário governamental desiludido.
(Leia mais e assista ao vídeo legendado em inglês aqui.)
No vídeo Chen e sua esposa descrevem que sua casa está sob vigilância 24h por dia e 7 dias por semana. Eles também descrevem as contínuas táticas de intimidação usadas por agentes do governo.
Sofrer surras não é novidade para Chen e sua esposa. Quando Chen foi solto da prisão em setembro ele estava, conforme relatou a imprensa, com a saúde extremamente precária, devido em grande parte às surras que recebia na prisão.
Durante a prisão de Chen sua esposa, Yuan Weijing, foi também submetida a surras ocasionais.
Artigos relacionados:
Traduzido por Julio Severo: www.juliosevero.com

quarta-feira, 23 de março de 2011

O Salvamento da Leonor

Aqui está mais um horrível resultado da terrível acção que os cristãos fazem à porta das clínicas de aborto: uma vida salva.



(Fonte)

Do site
Mãos Erguidas:

"A nossa acção começou no dia 28 de Janeiro de 2008, na rua, contactando as mulheres que entram e saem da chamada "Clínica" dos Arcos (abortadouro espanhol)a fim de as demover de matar os seus filhos em gestação. Já são várias as vidas que foram salvas.
No entanto, esta acção só terá sucesso quando a iníqua lei que permite aos pais matarem os seus filhos em gestação for revogada e este, como outros abortadouros, forem encerrados."

terça-feira, 22 de março de 2011

Perguntas Comuns e Frequentes

Por Jairo Filipe

Esclarecimento de algumas dúvidas recorrentes


1. Porque falam de ser favorável à despenalização do aborto como se fosse o mesmo que ser a favor do aborto?

Pela mesma razão que trataríamos da despenalização de qualquer outro tipo de homicídio como a validação e aceitação moral do acto que necessariamente significaria. Não existe nenhum acto a que não corresponda uma pena, que possa ser considerado ilegal. Logo, despenalizar é legalizar. Ser a favor da legalização de um acto é considerar esse acto moralmente aceitável. Ninguém pode ser levado a sério quando diz que é contra o aborto, ao mesmo tempo que defende a impunidade para abortar.

No mínimo, essa pessoa é indiferente ao aborto. Mas não existe nenhuma diferença prática ou moral entre sentir indiferença por um acto tão cruel e apoiá-lo. Se os defensores da "despenalização" do aborto fossem mesmo contra essa crueldade, não a defenderiam como direito comparável ao do voto, acima do direito à vida e solução para aquilo que dizem ser "a miséria que é ter um filho". Festejar a legalização do aborto, não é ser contra o aborto. É ser a favor. ( 1 , 2 , 3 )

2. Quem são vocês para determinar às mulheres algo que tem a ver com o corpo delas?
 Ninguém. Cerca de 50% dos bebés são do sexo feminino e nós não distinguimos as vítimas pelo seu sexo. Gianna Jessen é uma mulher cujo corpo ainda hoje sofre as consequências daquilo que lhe quiseram impor antes de nascer: a morte por envenenamento/queimadura.
Todo o aborto provocado tem a intenção objectiva e metódica de destruir o corpo da criança, e não o da sua mãe. É uma abominação legalizar o envenenamento, desmembramento, perfuramento, esmagamento e succção a vácuo dos corpos de outros mais fracos que nós.

3. Acham justo outros determinarem às mulheres algo que tem a ver com a vida delas?Não. Cerca de 50% dos bebés são do sexo feminino e nós não distinguimos o direito à vida em função dos sexos. Melissa Ohden já era do sexo feminino quando quiseram acabar com a sua vida. O aborto necessariamente determina o fim da vida. O mais forte determina que o mais fraco morre. Crueldade e cobardia. Não, não consideramos justo que isso seja feito. Quer sejam as vítimas do sexo feminino ou masculino.

4. São a favor de penas de prisões para as mulheres que abortem?
Somos a favor de tudo o que proteja a vida e puna, de modo justo, os autores de crimes. Todos os que consciente e premeditadamente envenenam, esmagam, perfuram e desmembram bebés, deviam ser exemplarmente punidos com penas de prisão duras. Não temos dúvidas quanto a isso. Quanto às mulheres grávidas que permitem esse crime contra os seus filhos pode, muito excepcionalmente, depender dos casos. Para julgar e distinguir crimes intencionais e crimes por ignorância, criaram-se tribunais. O que defendemos é que o aborto deve ser julgado sempre como aquilo que é: a morte de um bebé.

5. Mas as mulheres já sofreram por abortar. Como podem defender a hipótese delas serem punidas?
Não acreditamos no mito de que todas ou a maioria das mulheres só abortam por causa de condições psicológicas muito adversas. Mas mesmo nesses casos, um julgamento também permite punir os que intimidaram ou pressionaram essas mulheres a matar os seus filhos. Coisa que hoje em dia não acontece. Se alguém pressionar psicologica ou emocionalmente uma mulher grávida para que ela aborte antes das 10 semanas, por exemplo, aos olhos da lei essa pessoa não está a cometer nenhum crime pois apenas tentou influenciar outro a cometer um acto que não é ilegal.
E ao contrário do que os abortistas dizem, a lei que eles aprovaram em Portugal não serviu para acabar com prisões de mulheres. Antes do referendo, não existiam mulheres presas por abortarem ( o mito feminista da mulher inimputável já imperava na interpretação da lei ), depois do referendo a lei continua a prever penas de prisão para quem aborte para além dos prazos imoralmente permitidos.

5. Mas pelo menos defendem que o aborto é justificável em alguns casos, certo?

Não. De modo algum se justifica a pena de morte para inocentes.

6. E no caso de violação?

Sacrificar um inocente não apaga nem resolve o crime, é cometer outro. Pessoas como Rebecca Kiessling têm tanto direito à vida como qualquer outra.

7. E no caso de perigo de vida para a mãe?
Defendemos que se deve tentar salvar a vida da mãe. Partindo do pressuposto de que, havendo mãe, há um filho. Toda a gravidez implica riscos e, algo que os abortistas nunca dizem, o aborto também é um risco para a mulher. Os médicos devem tentar salvar seres humanos, não devem matar seres humanos para acabar com riscos e perigos, fazendo cálculos e previsões amorais. Há uma grande diferença moral entre tentar salvar uma vida, acabando indirecta e não intencionalmente por levar à morte de outra, e provocar directa e intencionalmente a destruição de uma vida para diminuir o risco da morte de outra.
8. Deduz-se portanto que vocês não partilham da opinião que defende que a questão do aborto é uma questão de saúde pública?
Classificar o aborto (matança de um ser humano) como uma questão de "saúde pública" é o mesmo que classificar os campos da morte do nacional socialismo como uma "questão de saúde pública". Matar um ser humano é uma questão moral e sempre há-de ser uma questão moral.
À pergunta "É moralmente aceitável tirar a vida a um bebé inocente e indefeso?" os aborcionistas respondem que "Sim" porque para eles, o ser que se encontra no ventre materno não é um ser humano com os mesmos direitos que os bebés extra-uterinos.
É aqui (a natureza do ser que se encontra no ventre materno) que o debate se deve centrar. A partir do momento que se repara que estamos a falar dum ser humano, todas os argumentos em favor da matança tornam-se vazios. Porquê? Porque não é moralmente correcto um ser humano decidir sobre a vida de outro ser humano inocente.
Portanto, o aborto não é uma "questão de saúde pública". A única questão de "saúde pública" em torno do aborto é a saúde mental de quem acha que matar um ser humano é uma questão de "saúde pública".

Enfermeira Católica Forçada a Tomar Parte dum Aborto

Para além do aumento exponencial dos impostos, listas de espera, racionamento e o declínio dos serviços médicos oferecidos, o plano médico do Presidente Hussein Obama Junior vai ter coisas como as que são reportadas aqui.

Uma enfermeira alega ter sido forçada a escolher entre seguir as suas convicções religiosas ou perder o seu emprego quando foi ordenada (contra a sua vontade) a dar suporte a um aborto .

Segundo o processo em tribunal, o hospital chegou ao ponto de exagerar a condição da paciente ao afirmar que ela poderia morrer se a enfermeira, uma católica devota, não seguisse as ordens.

A sra Catherina Cenzon-DeCarlo (35 anos) afirmou que a situação "parecia o desenrolar de um filme de horror", e que desde o dia em que ela presenciou o aborto, tem tido pesadelos horrendos.


Aparentemente vamos ser todos obrigados a tomar parte em actos que violam as nossas convicções morais. Será que alguém se admira que tais coisas comecem a acontecer em Portugal?

domingo, 20 de março de 2011

Mulher grávida acusada de homicídio por ingerir veneno para rato que matou o bebé

Uma mulher do Indiana foi acusada de homicídio depois de uma tentativa de suicídio lhe ter deixado com vida mas ter morto o filho intra-uterino.

Bei Bei Shuai, de 34 anos, encontra-se acusada de tentativa de feticídio depois de, no dia 23 de Dezembro, consumir veneno para rato quando estava na 33ª semana da sua gravidez. De acordo com uma declaração policial, Shuai, que é da China, disse que se tentou matar depois do namorado a ter abandonado.

A tentativa de suicídio falhou depois de uma amiga a ter encontrado num carro e a ter levado de urgência para o Hospital Metodista Indianapolis. A filha de Shuai, Angel Shuai, nasceu com vida na Véspera do Ano Novo, mas foi retirada do suporte de vida no dia 3 de Janeiro.

A polícia disse que a autópsia revelou que a criança morreu devido a derramamento de sangue no cérebro causado por envenenamento químico.

A advogada de Shuai (Linda Pence) disse que as acusações deveriam ser rejeitadas uma vez que Shuai amava o bebé e que a traição do namorado, que prometeu casar-se com ela e ajudar a cuidar da criança, levaram-na a um acto de desespero.

Se ela "amava" o seu bebé, porque é que ela ingeriu químicos que ela sabia que matariam o bebé que ela "amava"? O facto do namorado a ter abandonado não anula o facto duma vida ter terminado devido ao veneno que ele ingeriu.

A advogada alegou também que as leis contra a matança de bebés intra-uterinos destinam-se a proteger os bebés não-nascidos de ataques vindos de terceiros tais como assaltantes.

Isto parece implicar que se o assassino for a própria mãe, a lei já não protege o bebé. Só protege se for outra pessoa qualquer. Ou seja, a mulher parece assim ter mais direitos que o resto da população pelo simples facto de não estar sujeita à lei que vincula o resto da sociedade.

Onde estão as feministas e as suas buscas pela "igualdade"?

A feminista advogada da assassina disse ainda:

A mãe controla o seu corpo. A mãe tem o direito de viver. Esta não é a altura para se falar sobre estes assuntos horríveis.
Aparentemente a mãe não controla só o seu corpo mas o corpo do seu bebé uma vez que foi o veneno ingerido pela mãe que matou o bebé.

Como seria de esperar, a advogada está a receber ajuda legal por parte da "National Advocates For Pregnant Women". Esta organização não só se opõe a subversão da decisão Roe v. Wade (que legalizou a matança de bebés nos EUA) como também está contra a imposição de limites ao aborto.

No entanto, de acordo com uma reportagem da TheIndyChannel.com, Dave Rimstidt, o representante legal da Marion County, disse que as acusações não foram feitas de modo descuidado.

Todas as acusações são difíceis e todas elas atravessam um processo onde nós consideramos todos os factos e circunstâncias, e dada a situação, achamos que fizemos acusações que nós temos capacidade de provar.

Aparentemente as aborcionistas querem colocar as mulheres fora da sujeição legal. Se um homem agredir uma mulher grávida e esta perder o bebé, o homem vai justamente preso acusado de homicídio, mas as feministas querem que a mãe do bebé não sofra as consequências do mesmo acto.

Esta é a "igualdade" que as feministas querem: colocar as mulheres acima da lei. Que tal termos uma sociedade controlada por estas maníacas com fortes tendências homicidas?

(Fonte)

sábado, 19 de março de 2011

Genocídio aos negros americanos

E no caso de violação?

O que significa realmente a excepção no caso de violação. (Fonte)

Já todos ouvimos alguém dizer:

"Sou pela vida, bem, excepto nos casos de violação..." ou

"Sou pela escolha, sobretudo nos casos de violação!"

Alguma vez pensaste como é insultuoso dizer a alguém " Eu acho que a tua mãe devia ter-te abortado." ? É o mesmo que dizer, "Por mim, agora estarias morto."

É esta a realidade com a qual eu vivo sempre que alguém diz que é pró-vida "excepto nos casos de violação" porque eu teria inevitavelmente sido abortada se fosse isso fosse legal no Michigan quando eu era uma criança por nascer. Isto magoa-me, asseguro-vos.

Sei que a maioria das pessoas não encara o problema como se envolvesse uma pessoa - para elas o aborto é só um conceito - com um pequeno chavão elas varrem o problema para debaixo do tapete e esquecem-no. Eu espero, enquanto concebida numa violação, conseguir colocar um rosto, uma voz e uma história nesta questão.

Alguns perguntam-me: "Então significa que és pró-violação?".

Apesar do ridículo eu respondo pois percebo que não estejam a pensar realmente no problema. Existe uma enorme diferença: eu já existia e a minha vida teria sido terminada, eu teria sido assassinada através de um brutal aborto. Só podes ser morto e a tua vida desvalorizada uma vez que existas. Ser grata pela minha vida ter sido protegida de forma alguma me torna uma "pró-violação".

Sou grata aos meus heróis pró-vida a 100% !

Rebecca Kiessling, activista internacional pró-vida, advogada.




A história de Rebecca Kiessling. Versão Resumida

Eu fui adoptada quase à nascença. Aos 18 anos descobri que fui concebida através de uma brutal violação sob ameaça de faca por um violador em série. Como a maioria das pessoas, eu nunca tinha visto o aborto aplicado à minha vida. Mas assim que recebi esta informação de repente compreendi que, não só o aborto se relacionava com a minha vida, mas tinha a ver com toda a minha existência. Foi como se eu pudesse ouvir em eco todas aquelas pessoas que, com o mais amáveis dos tons, dizem, "Bem, excepto em casos de violação..., " ou que exclamam fervorosamente " Sobretudo nos casos de violação!!!" Todas essas pessoas que nem sequer me conhecem fazem um julgamento sobre a minha vida, tão rapidamente a rejeitam pela forma como eu fui concebida. Eu sinto como se então tivesse de justificar a minha própria existência, de provar por mim mesma ao mundo que eu não deveria ter sido abortada e que mereço viver. Também me recordo de me sentir como lixo por as pessoas dizerem que a minha vida é como lixo, que eu sou descartável.

Por favor, compreende: sempre que te identificas a ti mesmo como "pró-escolha", ou sempre que fazes essa excepção para o aborto, o que realmente se traduz daí é seres capaz de te levantares perante mim, olhares-me nos olhos e afirmares, "Eu acho que a tua mãe deveria ter sido capaz de te abortar"

Essa é uma posição muito forte. Eu nunca diria algo semelhante a alguém. Eu nunca diria a alguém, " Por mim, tu estarias morto agora". Mas é nessa realidade em que eu vivo. Eu desafio qualquer um a demonstrar-me que não é. Não é como se as pessoas dissessem, "Bem, eu sou pró-escolha excepto naquela pequena janela de oportunidade em 1968/1969, para que tu, Rebecca, pudesses ter nascido."

Frequentemente encontro quem me confronta e depois tenta rapidamente despachar o assunto com respostas rápidas como, "Bem, tu tiveste sorte!". Mas seguramente a minha sobrevivência nada teve a ver com sorte. O facto de eu hoje estar viva teve a ver com escolhas que foram feitas pela maioria da sociedade, pessoas que lutaram à época para garantir que o aborto era ilegal no Michigan, mesmo em casos de violação, pessoas que argumentaram para proteger a minha vida e pessoas que votaram pela vida. Eu não tive sorte. Eu fui protegida. Seria possível argumentar que os nossos irmãos e irmãos que são abortados todos os dias são apenas "azarados"?!

A minha mãe contou-me que foi a dois abortadeiros de vão-de-escada e que eu quase fui abortada. Após a violação, a polícia encaminhou-a para um conselheiro que basicamente lhe disse que o aborto era a coisa a fazer. Ela disse que não existiam centros de apoio a grávidas em crise na altura, mas assegurou-me que se existissem teria ido pelo menos para ser melhor esclarecida. O conselheiro foi quem a encaminhou para os abortadeiros de vão-de-escada. Do primeiro, ela disse que eram as típicas condições sobre as quais ouvimos como a razão pela qual "ela devia, em segurança e legalidade, ter podido abortar" -me. Sangue e sujidade na mesa e no chão. Aquelas condições e o facto de ser um sítio ilegal levaram-na a ir embora, tal como a maioria das mulheres.

Então ela foi contactada por um abortadeiro mais caro. Desta vez ela deveria encontrar-se com alguém à noite, perto do Instituto de Artes de Detroit. Essa pessoa iria aproximar-se, chamá-la pelo nome, vendar-lhe os olhos, colocá-la num carro, levá-la e depois abortar-me...., depois vendá-la outra vez, e trazê-la de volta.

Acho patético e sei que existem inúmeras pessoas horríveis que me responderiam à descrição destas condições abanando a cabeça e lamentando "É tão terrível que a tua mãe tivesse de ter passado por tudo isso para que pudesse ter-te abortado!"

Como se isso fosse solidário... Eu tomei consciência que elas pensam estar a ser solidárias, mas é uma posição de coração de pedra, se me tiveram como referência, não acham? É da minha vida de quem tão insensivelmente falam, não há nada de caridoso em tal posição.

A minha mãe está bem, a sua vida prosseguiu, de facto ela está mesmo bem, mas eu teria sido assassinada, a minha vida teria terminado. Eu posso não parecer a mesma como quando tinha quatro anos ou quatro dias de vida intra-uterina, mas sem dúvida alguma era eu, e eu teria sido brutalmente assassinada através do aborto.

De acordo com a investigação do Dr. David Reardon, director do Instituto Elliot, co-editor do livro "Vítimas e Vencedores: Crianças Concebidas por Agressão Sexual", e autor do artigo "Violação, Incesto e Aborto: Procurando por detrás dos Mitos"; a maioria das mulheres que engravidam como resultado de uma violação não querem abortar e estão de facto em pior situação depois de um aborto. Ver http://www.afterabortion.org/

A posição da maioria das pessoas quanto ao aborto em caso de violação é baseada em premissas erradas:

1) A vítima de violação prefere o aborto;

2) Ela ficará melhor se abortar;

3) A vida daquela criança não é razão suficiente para a mulher violada prosseguir a gravidez.

Espero que a minha história, e outras histórias colocadas no meu site, possam ajudar a dissipar o último mito. Gostaria de poder dizer que a minha mãe se enquadra na maioria das vítimas e que ela não queria abortar-me, mas ela estava convicta do contrário. De qualquer forma, a sujidade, a conversa do segundo abortadeiro e o receio pela sua própria segurança, levaram-na a desistir. Quando ela lhe disse pelo telefone que não alinharia naquele encontro arriscado, esse médico abortadeiro insultou-a e chamou-lhe nomes. Para surpresa dela, telefonou-lhe no dia seguinte tentando convencê-la a abortar-me, mais uma vez ela recusou e recebeu insultos como resposta. E foi assim, depois disto ela simplesmente não foi capaz de seguir em frente com o aborto. Estava então a entrar no segundo trimestre de gravidez -- teria sido muito mais perigoso e caro abortar-me.

Eu sou bastante grata pela minha vida ter sido poupada, mas muitos cristãos bem intencionados responderão coisas como, "Bem, Deus quis mesmo que tu vivesses!" Ou outros poderão dizer, "Tu estavas destinada a viver" Mas Deus pretende dar a todas as crianças por nascer a mesma oportunidade que eu tive de nascer. Eu não posso ficar sentada contentando-me em pensar, "Bem, pelo menos a minha vida foi poupada". Ou, " Eu mereci isto. Vejam aquilo que tenho feito com a minha vida." E aos milhões de outros que não puderam viver? Eu não posso fazer tal coisa. Tu podes? Podes ficar sentado e dizer, "Pelo menos eu fui desejado...pelo menos estou vivo" ou ainda, "Pouco importa!" ? Queres ser esse tipo de pessoa? Coração de pedra? Uma fachada de compaixão externa, mas vazio e duro por dentro?

Dizes que te importas com as mulheres, mas não te podias importar menos comigo porque eu apareço como recordação de algo que tu preferias não encarar e que irias odiar que outros considerassem. Eu não me enquadro nos teus planos.

Na faculdade de direito também tive colegas que me disseram coisas como, "Bem, se tivesses sido abortada não estarias aqui hoje, não irias notar qualquer diferença, por isso qual é o problema?"

Acreditem ou não, a maioria dos filósofos pró-aborto usam o mesmo tipo de argumento:

O feto nunca sabe o que o atinge, por isso não existe feto que perca a sua vida".

Assim, suponho, basta esfaquear alguém que esteja a dormir, e não há problema, porque a vítima nunca saberá o que a atingiu?

Eu expliquei aos meus colegas como a mesma lógica justificaria matar uma pessoa hoje, porque "ela não estaria cá amanhã, e não saberia a diferença, por isso que importa?"

Eles ficaram de queixo caído. É supreendente o que um pouco de lógica pode fazer, quando pensamos nas questões com profundidade -- supostamente aquilo que teríamos de fazer num curso de direito -- e tomamos em consideração aquilo de que estamos realmente a falar: há pessoas que não existem hoje porque foram abortadas.

É como o velho ditado: " Se uma árvore cai na floresta, e nunca está por perto para ouvir, ela faz barulho?" Claro que sim. E se um bebé é abortado, e ninguém mais sabe disso, faz alguma diferença? A resposta é SIM. Aquela vida importa. A minha vida importa. A tua vida importa e não deixes que ninguém te diga o contrário.

O mundo é um lugar diferente porque era ilegal a minha mãe abortar-me naquela época. A tua vida é diferente por ela não ter podido abortar-me, porque estás agora aí sentado a ler as minhas palavras. Há algo que todos nós estamos a perder hoje pelas gerações que são abortadas. Isso importa.

Uma das coisas que aprendi é que o violador NÃO é o meu criador, como alguns pensam. O meu valor e a minha identidade não são definidos como "produto de violação", mas como filha de Deus. Salmos, 68: 5, 6 diz : Pai de órfãos (...) é Deus, no seu lugar santo. Deus faz que o solitário viva em família. Também em Salmos, 27:10, Porque, quando meu pai e minha mãe me desampararem, o SENHOR me recolherá.

Não existe nenhum estigma em ser adoptado. O Novo Testamento diz-nos que é no espírito de adopção que somos chamados filhos de Deus através de Cristo nosso Senhor. Ele certamente tem a adopção como bastante valiosa para a usar como metáfora do Seu amor por nós.

Mais importante, aprendi, eu serei capaz de ensinar os meus filhos, e ensino aos outros, que o nosso valor não é baseado nas circunstâncias da concepção, nos pais, irmãos, companheiro, casa, roupas, visual, QI, notas escolares, pontuação, dinheiro, profissão, sucesso ou fracasso, capacidades ou incapacidades... Estas são as mentiras que se perpetuam na sociedade. De facto, a maioria dos palestrantes motivacionais dizem aos outros que se eles puderem fazer alguma coisa específica de acordo com determinado padrão social, então eles "serão alguém". Mas ninguém consegue alguma vez adaptar-se a todos esses padrões ridículos, as pessoas falham a maioria deles. Isso significa que elas não são "alguém" ou que são "ninguém"?

A verdade é que não temos de provar o nosso valor a ninguém, se queres saber o teu real valor tudo o que tens a fazer é olhar para a Cruz --porque esse é o preço que foi pago pela tua vida.

Esse é o valor infinito que Deus colocou na tua vida. Ele considera-te bastante valioso, e eu também. Irás juntar-te a mim, afirmando também o valor dos outros, em palavras e acções?

Para aqueles que respondem, "Eu não acredito em Deus, eu não acredito na Bíblia, por isso sou pró-escolha", por favor leiam o meu ensaio " O direito da criança por nascer a não ser injustamente morta" - uma perspectiva pela filosofia do direito". Asseguro que sua leitura justificará o tempo perdido.
_______________________________________________________

"De um estupro pode nascer um santo, e de um casamento regular pode nascer uma besta quadrada."

O ultrassom que mudou minha vida

Aviso já que este testemunho é muito gráfico.

Nota: O seguinte é o primeiro capitulo do livro de Abby Johnson que está para ser publicado. Para mais informações sobre o livro, que será lançado em 11 de janeiro, clique aqui.
10 de janeiro de 2011 (Notícias Pró-Família) — CHERYL MOSTROU A CABEÇA NA ABERTURA DA PORTA DO MEU ESCRITÓRIO. “Abby, estão precisando de mais alguém lá na sala de exames. Você está disponível?”
Ergui os olhos da minha papelada toda, surpresa. “Certamente”.
Abby Johnson
Embora tivesse trabalhado na Federação de Planejamento Familiar* durante oito anos, eu nunca havia sido chamada para a sala de exames para ajudar a equipe médica durante um aborto, e eu não tinha ideia do motivo por que eu precisava agora. Quem auxiliava nos abortos eram as enfermeiras profissionais, não a equipe de funcionários da clínica. Como diretora desta clínica na cidade de Bryan, Texas, eu estava em condições de preencher qualquer posição se fosse absolutamente necessário, exceto, é claro, as posições dos médicos ou enfermeiras que realizavam procedimentos médicos. Eu tinha, em poucas ocasiões, concordado com o pedido de uma paciente de permanecer com ela e até segurar a mão dela durante uma operação, mas só quando eu havia sido a conselheira que havia trabalhado com ela durante a entrada e aconselhamento. Esse não foi o caso hoje. Então por que é que precisavam de mim?
O médico aborteiro em atendimento hoje tinha estado na clínica de Bryan apenas duas ou três vezes antes. Ele tinha um consultório particular de aborto a cerca de 160 km de distância. Quando eu havia conversado com ele sobre o emprego várias semanas antes, ele tinha explicado que em seu próprio consultório ele só fazia abortos guiados por ultrassom — a operação de aborto com o menor risco de complicações para a mulher. Pelo fato de que esse método permite que o médico veja exatamente o que está acontecendo dentro do útero, há menos chance de perfurar a parede uterina, um dos riscos do aborto. Eu respeitei isso acerca dele. No que se referia a mim, quanto mais se pudesse fazer para manter as mulheres saudáveis e seguras, melhor. Contudo, eu havia explicado para ele que essa prática não era o protocolo em nossa clínica. Ele compreendeu e disse que seguiria nosso padrão de operação, embora concordássemos em que ele estava livre para usar o ultrassom se sentisse que uma situação particular justificasse isso.
Segundo sei, nunca tínhamos realizado abortos guiados por ultrassom em nossa clínica. Fazíamos abortos no sábado, a cada quinze dias, e a meta incumbida de nossa filial da Federação de Planejamento Familiar era realizar entre 25 e 35 operações naqueles dias. Gostávamos de terminá-los por volta das 14h. Nossas operações típicas levavam cerca de 10 minutos, mas um ultrassom aumentava para cinco minutos, e quando se está tentando agendar 35 abortos num só dia, esses minutos a mais contam.
Senti a relutância de um momento fora da sala de exames. Nunca gostei de entrar nessa sala durante uma operação de aborto — nunca vi com agrado o que acontecia por trás dessa porta. Mas já que todos tínhamos de estar prontos a qualquer momento para ajudar e realizar a tarefa, empurrei a porta para abrir e entrei.
A paciente já estava sedada, ainda consciente, mas grogue, a brilhante luz do médico iluminando sobre ela. Ela estava em posição, os instrumentos estavam colocados em ordem na bandeja ao lado do médico, e a enfermeira profissional estava posicionando a máquina de ultrassom perto da mesa de operação.
“Vou realizar um aborto guiado por ultrassom nesta paciente. Preciso que você segure a sonda do ultrassom”, explicou o médico.
Ao pegar a sonda do ultrassom na mão e ajustar as configurações da máquina, argumentei comigo mesma: “Não quero estar aqui. Não quero ter parte num aborto”. Não, atitude errada — eu precisava me preparar mentalmente para essa tarefa. Respirei profundamente e tentei me sintonizar com a música do rádio que estava tocando suavemente no fundo. “É uma boa experiência de aprendizado — nunca vi um aborto guiado por ultrassom antes”, eu disse para mim mesma. “Talvez isso me ajude quando eu aconselhar mulheres. Aprenderei de primeira mão sobre esse procedimento mais seguro. Além disso, tudo estará terminado em questão de poucos minutos”.
Eu não poderia ter imaginado como os próximos 10 minutos abalariam os alicerces dos meus valores e mudariam o curso da minha vida.
Eu tinha ocasionalmente realizado ultrassons de diagnóstico para clientes antes. Era um dos serviços que oferecíamos para confirmar as gravidezes e avaliar quanto estavam avançadas. A familiaridade de se preparar para um ultrassom aquietou meu desconforto de estar nessa sala. Apliquei o lubrificante na barriga da paciente, então manobrei a sonda do ultrassom até que o útero dela foi mostrado na tela e ajustei a posição da sonda para capturar a imagem do feto.
Eu estava esperando ver o que eu tinha visto em ultrassons passados. Geralmente, dependendo do avanço da gravidez e da posição do feto, eu veria primeiro uma perna, ou a cabeça, ou alguma imagem parcial do tronco, e precisaria manobrar um pouco para obter a melhor imagem possível. Mas desta vez, a imagem estava completa. Eu conseguia ver o perfil inteiro e perfeito de um bebê.
“Parece-se com Grace aos três meses”, pensei, surpresa, recordando da minha própria experiência de ver minha filha, três anos antes, aninhada em segurança dentro do meu útero. A imagem agora diante de mim parecia a mesma, só que mais clara e nítida. Os detalhes me deixaram perplexa. Eu conseguia ver claramente o perfil da cabeça, os braços, as pernas e até os dedinhos dos pés e das mãos. Tudo perfeito.
Mas muito rapidamente, a vibração com a memória emocionante de Grace foi substituída por uma onda de ansiedade: “O que estou para ver?” Meu estômago começou a ficar apertado. “Não quero assistir ao que está para acontecer”.
Suponho que isso parece esquisito vindo de uma profissional que vinha administrando uma clínica da Federação de Planejamento Familiar durante dois anos, aconselhando mulheres em crise, agendando abortos, revisando os relatórios mensais de orçamentos da clínica e treinando as funcionárias. Mas esquisito ou não, o fato simples é, nunca tive interesse em promover o aborto. Eu tinha me envolvido com a Federação de Planejamento Familiar oito anos antes, crendo que seu propósito era principalmente impedir gravidezes indesejadas, reduzindo assim o número de abortos. Essa tinha sido minha meta. E eu cria que a Federação de Planejamento Familiar salvava vidas — as vidas das mulheres que, sem os serviços fornecidos por essa organização, poderiam recorrer a algum açougueiro de fundo de quintal. Tudo isso passou rápido pela minha mente enquanto eu estava cuidadosamente segurando a sonda no lugar.
“Treze semanas”, ouvi a enfermeira dizer depois de tomar as medidas para apurar a idade do feto.
“Certo”, disse o médico, olhando para mim, “apenas segure a sonda no lugar durante a operação de modo que eu consiga ver o que estou fazendo”.
O ar levemente frio da sala de exame me deu uma sensação de calafrio. Meus olhos estavam ainda fixos na imagem desse bebê perfeitamente formado. Eu estava assistindo à medida que uma nova imagem entrava na tela do vídeo. A cânula — um instrumento em forma de canudo ligado à extremidade do tubo de sucção — havia sido inserida no útero e estava se aproximando do lado do bebê. Parecia um invasor na tela, fora de lugar. Errado. Parecia simplesmente errado.
Meu coração estava batendo aceleradamente. O tempo estava andando devagar. Eu não queria olhar, mas não queria parar de olhar também. Eu não conseguia assistir. Fiquei horrorizada, mas fascinada ao mesmo tempo, como alguém acanhado que diminui a velocidade enquanto passa de carro por algum horrível acidente de carro — não querendo ver um corpo mutilado, mas apesar de tudo olhando.
Meus olhos voaram para a face da paciente; lágrimas escorriam dos cantos dos olhos dela. Eu podia ver que ela estava sofrendo. A enfermeira tocou levemente a face da mulher com um lenço.
“Apenas respire”, a enfermeira gentilmente a instruiu. “Respire”.
“Já está quase no fim”, sussurrei. Eu queria ficar focada nela, mas meus olhos rapidamente voltaram para a imagem na tela.
No começo, o bebê não estava consciente da cânula, que gentilmente examinou o lado dele, e por um rápido segundo senti alívio. “É claro”, pensei. O feto não sente dor. Eu tinha assegurado a inúmeras mulheres disso conforme a Federação de Planejamento Familiar havia me ensinado. “A massa fetal nada sente quando é removida. Por isso, controle-se, Abby. Essa é uma operação simples e rápida”. Minha cabeça estava trabalhando muito para controlar minhas reações, mas eu não estava conseguindo abalar uma inquietação interior que estava rapidamente se transformando em terror enquanto eu assistia à tela.
O próximo movimento foi o súbito puxão de um pezinho enquanto o bebê começou a dar chutes, como se estivesse tentando se afastar do invasor examinador. À medida que a cânula pressionava o lado dele, o bebê começou a lutar para virar e escapar. Parecia claro para mim que ele estava conseguindo sentir a cânula, e ele não estava gostando do que estava sentindo. E então a voz do médico cortou o ar, me espantando.
“Mais luz aqui, Scotty”, ele disse despreocupadamente para a enfermeira. Ele estava dizendo a ela que ligasse a sucção — numa operação de aborto a sucção não é ligada até o médico sentir que tem a cânula exatamente no lugar certo.
Tive um impulso súbito de gritar “Parem!” para abalar a mulher e dizer: “Olhe para o que está acontecendo com o seu bebê! Acorde! Rápido! Impeça-os!”
Mas ao mesmo tempo em que pensei nessas palavras, olhei para a minha mão segurando a sonda. Eu era um “deles” realizando esse ato. Meus olhos rapidamente voltaram para a tela de novo. A cânula já estava sendo girada pelo médico, e agora eu conseguia ver o corpinho sendo violentamente torcido pela cânula. Nesse momento brevíssimo parecia como se o bebê estivesse sendo torcido como um pano de prato, torcido e espremido. E então começou a desaparecer dentro da cânula diante dos meus olhos. A última coisa que vi foi a espinha dorsal, pequenina e perfeitamente formada, sendo sugada pelo tubo, e então se foi. E o útero estava vazio. Totalmente vazio.
Fiquei petrificada, sem poder acreditar. Sem perceber, larguei a sonda, que deslizou pela barriga da paciente e foi parar numa das pernas dela. Eu estava conseguindo sentir meu coração batendo muito — batendo tão forte que meu pescoço palpitava. Tentei respirar fundo, mas parecia que eu não estava conseguindo respirar. Meus olhos ainda estavam parados na tela, ainda que estivesse escura agora porque eu tinha perdido a imagem. Mas eu estava longe de tudo o que estava acontecendo ao meu redor. Eu me sentia chocada e abalada demais para me mover. Eu estava consciente do médico e da enfermeira tendo um bate-papo causal enquanto trabalhavam, mas tudo parecia distante, como vago barulho no fundo, difícil de ouvir com todo o som da pulsação do meu próprio sangue em meus ouvidos.
A imagem do corpinho, mutilado e sugado, estava rodando de novo na minha mente, e com ela a imagem do primeiro ultrassom de Grace — como ela tinha aproximadamente o mesmo tamanho. E eu podia ouvir em minha memória um dos muitos argumentos que eu tive com meu marido, Doug, acerca do aborto.
“Quando você estava grávida de Grace, não era um feto; era um bebê”, Doug havia dito. E agora isso me atingiu como um raio. “Ele estava certo! O que estava no útero dessa mulher a apenas um momento atrás estava vivo. Não era apenas massa, apenas células. Era um bebê humano. E estava lutando por sua vida! Uma batalha que ele perdeu numa fração de segundos. O que eu disse para as pessoas durante anos, o que tenho crido, ensinado e defendido, é mentira”.
De repente senti os olhos do médico e da enfermeira em mim. Fiquei abalada e sem saber o que pensar. Notei a sonda caída na perna da mulher e tateei para colocá-la de volta no lugar. Mas minhas mãos estavam tremendo agora.
“Abby, está tudo bem com você?” o médico perguntou. Os olhos da enfermeira sondaram a minha face com preocupação.
“Sim, estou bem”. Eu ainda não tinha conseguido colocar a sonda na posição correta, e agora eu estava preocupada porque o médico não estava conseguindo ver o interior do útero. Minha mão direita segurava a sonda, e minha mão esquerda descansava timidamente na barriga quente da mulher. Dei uma espiada rápida na face dela — mais lágrimas e uma expressão facial de sofrimento. Movi a sonda até recapturar a imagem do útero dela agora vazio. Meus olhos voltaram a olhar minhas mãos. Olhei para elas como se nem fossem minhas.
Quantos estragos essas mãos fizeram durante os oito anos passados? Quantas vidas foram tiradas por causa delas? Não só por causa das minhas mãos, mas também por causa das minhas palavras. E se eu tivesse conhecido a verdade, e se eu tivesse contado a todas aquelas mulheres?
E se?
Eu havia acreditado numa mentira! Eu havia cegamente promovido o “programa da empresa” por muito tempo. Por quê? Por que eu não tinha feito pesquisas para descobrir a verdade por mim mesma? Por que eu fechei os ouvidos para os argumentos que eu havia ouvido? Oh, Deus, o que eu havia feito?
Minha mão ainda estava na barriga da paciente, e eu estava tendo a sensação de que eu tinha acabado de arrancar dela algo com essa mão. Eu a tinha roubado. E minha mão tinha começado a doer — eu estava sentindo uma real dor física. E bem ali, quando eu estava em pé ao lado da mesa, com a mão na barriga da mulher em choro, este pensamento veio do fundo de dentro de mim:
“Nunca mais! Nunca mais”.
Entrei num estado automático, agindo como um robô. Enquanto a enfermeira limpava a mulher, eu afastava a máquina de ultrassom. Então, gentilmente despertei a paciente, que estava mancando e grogue. Eu a ajudei a se sentar, convenci-a a usar uma cadeira de rodas, e levei-a à sala de recuperação. Envolvi-a num cobertor leve. Como tantas pacientes que eu tinha visto antes, ela continuou a chorar, em óbvio sofrimento emocional e físico. Fiz tudo o que pude para deixá-la com mais conforto.
Dez minutos, talvez 15 no máximo, haviam passado desde que Cheryl tinha pedido para eu ajudá-la na sala de exames. E nesses poucos minutos, tudo mudou. Drasticamente. A imagem daquele bebezinho se torcendo e lutando ficou rodando de novo na minha mente. E a paciente. Senti-me tão culpada. Eu havia tirado algo precioso dela, e ela nem mesmo sabia disso.
Como é que isso tinha vindo a ocorrer? Como é que deixei isso acontecer? Eu havia investido a mim mesma, meu coração, minha carreira na Federação de Planejamento Familiar porque eu me importava com as mulheres que estavam em crise. E agora eu mesma estava enfrentando uma crise que era só minha.
Recordando agora aquele dia no final de setembro de 2009, compreendo como Deus é sábio por não revelar nosso futuro para nós. Se eu tivesse sabido então a tormenta que eu estava para sofrer, talvez eu nunca tivesse a coragem de ir em frente. De qualquer forma, já que eu não sabia, eu não estava ainda buscando coragem. Contudo, eu estava buscando compreender como me encontrei nesse lugar — vivendo mentiras, espalhando mentiras e trazendo sofrimento para as próprias mulheres que eu tanto queria ajudar.
E eu precisava desesperadamente saber o que fazer em seguida.
Esta é a minha história.
Para ler o restante do livro, clique aqui.
* Nota do tradutor: A Federação de Planejamento Familiar é a maior rede de clínicas de aborto dos EUA.
Artigos relacionados:
Traduzido por Julio Severo: www.juliosevero.com

quinta-feira, 17 de março de 2011

Partido Comunista Português defende a eugenia.

Declaração Política do PCP sobre o aborto, divulgada e acessível ao público no site do partido: Intervenção de Odete Santos, a 23 de Outubro de 1996, na Assembleia da República. 

O texto cumpre os requisitos da característica estupidez comunista. Odete Santos diz que o aborto não é um problema moral; mais à frente afirma que criminalizá-lo é o cúmulo da imoralidade. Critica a lei por ser "selectiva e discriminatória"; depois critica-a por impedir uma melhor discriminação e selecção dos fetos deficientes.

Na altura já estava legalizado o aborto eugénico, a abominável matança dos considerados menos aptos. Mas a Odete Comuna não estava contente. Queria alargar o prazo: 

 "Se se considera que não deve haver interrupção da gravidez por razões eugénicas, esta Câmara tomará essa decisão política; se se considera que deve, então não deve cair no farisaísmo de, permitindo-a, através da limitação do tempo em que é permitido, afastar as hipóteses mais graves." 

 Uma vez reconhecidas como legítimas algumas "excepções" para casos "raros", a legislação abortófila já não pára. Odete Santos sabia que o partido ao qual se referia ( PSD) não iria ter a coragem de assumir o dever elementar da tomada de posição contra o crime da eugenia. Aproveitando-se da incoerência moral, ela até diz uma coisa com sentido: se concordam com a matança dos considerados menos aptos com menos de 16 semanas, não têm justificação para impedir que se faça o mesmo para além desse período, após o qual até é mais fácil distinguir um deficiente de um não-deficiente. E então, Odete Santos declarou:

 "Propomos que o aborto eugénico, o aborto devido a malformações graves ou doenças graves do feto, possa ser realizado até às 22 semanas" 

Defesa explícita do direito dos mais fortes a seleccionar e matar os geneticamente desfavorecidos. Os restantes partidos portugueses são cúmplices neste crime. 

Não surpreende que Odete Santos tenha citado os juízes norte-americanos que validaram a acção da Planned Parenthood. Trata-se de uma organização infanticida fundada por uma racista, favorável à eliminação dos considerados menos aptos e indesejáveis. Hoje em dia, a Planned Parenthood estabelece-se sobretudo nos bairros pobres e recentemente provou-se que a organização aceita que os autores de donativos especifiquem que querem o dinheiro doado aplicado na eliminação de um bebé pertencente a uma minoria

Em 1997, o PCP conseguiu ainda mais do que pedira. O aborto eugénico foi legalizado até às 24 semanas. 6 meses.

Horripilante: aborcionistas apanhados com bebés abortados no congelador

A polícia fez uma rusga aos estabelecimentos de dois aborcionistas de Maryland e encontrou dúzias de bebés não nascidos em arcas congeladores.

As entidades de Maryland suspenderam as licenças dos dois "médicos" e ordenou que eles parassem de exercer Medicina no Estado. (WJZ)

O NC Register reportou:

Dois aborcionistas de Maryland (Dr. Steven Brigham e Dr. Nicola Riley) foram ordenados a parar de executar abortos em Maryland depois de uma mulher ter sido severamente ferida.

Subsequentemente, a polícia fez uma rusga às instalações em busca de registos médicos e, para seu horror, descobriram dúzias de bebés não nascidos guardados no congelador.

Depois do choque e dos sentimentos de repugna, a minha mente recuou alguns meses até um incidente que ocorreu por essa altura.

Isto seria uma história estranha e horrível se nunca tivesse ocorrido no passado, mas a alguns meses outro aborcionista (desta vez, em Filadélfia) foi apanhado com bebés abortados guardados em jarros.

Podem ver essa história de horror e nojo aqui.
As instalações do aborcionista Kermit Gosnell foram sujeitas a uma rusga no princípio deste ano, e o que se verificou lá é que as condições de higiene eram "deploráveis".
Mas eu pensava que legalizando o aborto, todas as mulheres teriam condições "excelentes" para matar os seus filhos, mas pelos vistos não foi isso que aconteceu.. Mesmo com o aborto legalizado, os abortos em condições bárbaras continuam. Parece que esse argumento era - como sempre acontece - falso.
As autoridades reportaram que "havia sangue no chão e partes do corpo de fetos abortados estavam dispostos em jarras".
Quando Deus é Removido da vida pública, quem sofre com isso são os mais frágeis da sociedade.

"Obrigado", feministas. A vossa cultura de morte está a reduzir o valor dum ser humano para o nível dum coelho, um rato ou um outro animal "digno" de ser exposto numa jarra.

Que Deus tenha misericórdia de todos nós, especialmente de todos aqueles que não só oferecem os seus filhos para o sacrifício humano, como também daqueles que tem prazer na morte de inocentes.


Jérôme Lejeune, geneticist. Discovery the Down’s syndrome:
  • If a fertilized ovule is not in itself a human, it could not become one, because nothing is added to it.

Pode-se perguntar qual é a relação entre o aborto e o debate “evolução versus criação”, mas acho que é bem claro. A crença de que se pode remover o bebé de dentro do útero humano e deitá-lo fora como um pedaço de carne é uma das consequências da rejeição do Deus Criador.

Se as pessoas pensam que não são o resultado do Poder criativo de Deus, mas sim uma forma de vida que, por acaso, conseguiu sobreviver ao longo dos milhões de anos, então o aborto é perfeitamente aceitável.

Quem não aceita o que Deus diz na Bíblia, e o valor que Deus confere ao ser humano desde o momento da concepção, é mais susceptível de estar de acordo com o aborto do que aquele que aceita a Bíblia como a Palavra de Deus.

Não é por acaso que alguns dos países com incidência elevada de aborto são países que foram dominados pela ideologia ateísta com o nome de comunismo durante muitos anos.

Salmo 130:13-16
Pois possuíste os meus rins; entreteceste-me no ventre de minha mãe. Eu Te louvarei, porque de um modo terrível e tão maravilhoso fui formado; maravilhosas são as Tuas obras, e a minha alma o sabe muito bem.

Os meus ossos não Te foram encobertos, quando, no oculto, fui formado e entretecido, como nas profundezas da terra.

Os teus olhos viram o meu corpo ainda informe, e no Teu livro todas estas coisas foram escritas; as quais iam sendo, dia a dia, formadas, quando nem ainda uma delas havia.

terça-feira, 15 de março de 2011

Antropóloga: Fetos anencéfalos são subumanos "por excelência"


Conhecida militante pró-aborto, a antropóloga Debora Diniz (foto acima) escreveu um artigo em defesa da "interrupção seletiva da gravidez" (ISG) - tradução: assassinato de bebés por possuírem deficiências graves - no qual nos fornece as sinistras razões que há por detrás da luta pela descriminalização dessa tipificação de aborto.

No texto pedante e cheio de neologismos para dar um ar acadêmico, Debora Diniz afirma:
  • "Primeiramente, a anencefalia sustenta seu reinado dentre as patologias por seu caráter clínico extremo: a ausência dos hemisférios cerebrais. Mas esta, no meu entender, não é a razão suficiente para fazer dos fetos portadores de anencefalia a metáfora do movimento em prol da legitimação do aborto seletivo."
Por quê? Porque o assim chamado "aborto seletivo" visa não somente bebês com essa deficiência, mas a todos aqueles que forem caracterizados por subumanos. Leiam:
  • "A ausência dos hemisférios cerebrais, ou no linguajar comum 'a ausência de cérebro', torna o feto anencéfalo a representação do subumano por excelência."
O anencéfalo seria, então, o subumano "por excelência", deixando claro que haveria outras formas "não tão excelentes" de "subumanidade". O que seriam esses subumanos? Aqueles que logo morreriam depois de nascer ou mesmo antes do parto? Não.
  • "Os subumanos são aqueles que, segundo o sentido dicionarizado do termo, se encontram aquém do nível do humano. Ou, como prefere Jacquard, aqueles não aptos a compartilharem da "humanitude", a cultura dos seres humanos. Os fetos anencéfalos são, assim, alguns dentre os subumanos - os que não atingiram o patamar mínimo de desenvolvimento biológico exigido para a entrada na humanitude (...)".
Debora Diniz cita a seu favor o então padre progressista "Fernando Altemeyer Junior, vigário coadjutor da Comunicação da Arquidiocese de São Paulo, em artigo publicado no Jornal do Brasil, em 1 de abril de 1996, que dizia o seguinte sobre o aborto seletivo em casos de anencefalia: '...Muitos moralistas católicos de renome têm se posicionado em favor desta operação cirúrgica no caso específico da anencefalia, pois não são seres humanos os frutos desta gestação e portanto não se poderia exigir desta mãe o sacrifício de uma gravidez que não pudesse oferecer vida humana a uma criança destinada a sobreviver...'." (Altemeyer F. A única exceção. Jornal do Brasil 1996, Abril 1.)

Continua a antropóloga:
  • "Os subumanos são aqueles para quem a vida é fadada ao "fracasso" - como considera Dworkin, um jurista liberal norte-americano estudioso do aborto - ou para quem, no mínimo, o conceito de vida não se adequa. Os subumanos são a alteridade humana extrema, aqueles não esperados pelo milagre da procriação."
Mesmo os aleijados não escapariam do "aborto seletivo":
  • "... Existe uma expectativa de vida muito mais ampla e é exatamente isto o que une um feto anencéfalo a um feto portador de trissomia do cromossomo vinte e um e até a fetos com ausências de membros distais como potenciais alvos da ISG. É uma idéia social de vida, respaldada, é claro, pela plenitude biológica, o que justifica grande parte das solicitações de aborto seletivo."
Como não pensar em eugenia - embora não obrigatória como na ditadura nazista, mas favorecida e "justificada" - lendo as afirmações acima?

Com a crescente paganização da sociedade, pululam idéias destoantes da virtude excelsa da caridade para com o próximo deficiente e aos poucos somos encaminhados para uma ditadura pseudo-científica e darwinista onde só os perfeitos terão o direito à vida.

Joseph Maraachli, salvo das garras dos infanticidas

Texto de Bernardo Motta, publicado no blogue Espectadores:

Libertaram o bebé Joseph!

Após uma luta de duas semanas com o "staff" do London Health Sciences Centre, em Ontário (Canadá), os pais do bebé Joseph Maraachli, com a ajuda do movimento Priests for Life, conseguiram que o maldito hospital deixasse sair a criança. O dito hospital considerava que a alimentação artificial de que o bebé necessita era um tratamento "fútil", considerando que a esperança de vida da criança é curta e que ela não sobrevive sem alimentação.

O "plano" destes facínoras consistia em deixar morrer o bebé Joseph à fome, negando-lhe a alimentação artificial, numa repetição do crime contra Terry Schiavo. Desta vez, não levaram a melhor. Após uma mega-campanha de "mailing" promovida pelo "Priests for Life", que resultou na inundação das caixas de correio do London Health Sciences Centre com mensagens vindas de todo o mundo, eles lá cederam, e deixaram sair a criança.

O bebé voou ontem à noite para os Estados Unidos num voo "charter" pago pelo "Priests for Life", para ser internado no hospital católico Cardinal Glennon Children's Medical Center. Nesse hospital civilizado, é garantido que irão alimentar a criança e que não a deixarão morrer à fome. Nesse hospital civilizado, não se considera "fútil" alimentar um bebé, por muito doente que ele esteja.

Pode-se ler aqui uma descrição da aventura, e aqui estão algumas fotografias da "operação". Aqui, a notícia da Fox News.

Finalmente, o herói do dia, o bebé Joseph:



PS: Uma entrevista da Fox News ao Padre Frank Pavone, do "Priests for Life", feita há uns dias atrás:

domingo, 13 de março de 2011

Sádico cobarde ameaça um autor deste blogue

Neste texto tratei de alguns dos instrumentos e cruéis métodos abortivos. O embryotome está citado como: instrumento usado para cortar a cabeça, as pernas e braços do bebé. Como se pode confirmar na publicação original, recebi o comentário de alguém que confessa divertir-se com tais descrições e que me deixa uma ameaça de morte:

"acredita em mim se lhe disser que me desmanchei a rir com a sua descrição dos "instrumentos do abortista"?

acha que o embryotome também vem em tamanho adequado para um fanático religioso de causas perdidas como você?"


É claro que acredito que este sociopata se riu quando confrontado com a crueldade que é cometida contra os mais fracos. Isso não me supreende, não desconheço a existência de tarados sádicos nesta vida. Quanto à segunda questão, ela também é retórica. Como tal, tentarei apurar a identidade deste indivíduo para saber quem me deseja ver mutilado e decapitado.

Para já, não há dúvidas de que é alguém com uma estranha obsessão religiosa. Considera a denúncia objectiva do aborto, num texto onde nem se falou de religião, o mesmo que fanatismo religioso.

Isto confirma o que já sabíamos: não é possível festejar e achar divertido o aborto, sem isso implicar uma revolta contra a realidade. Contra Deus.

Nem é preciso explicar-lhes que eles sofrem de graves problemas demoníacos. São os nojentos abortistas, confrontados com a realidade objectiva do aborto através de imagens ou descrição científica, os primeiros a confessar que para eles o aborto é uma questão de negação religiosa.

Demonstrar que o aborto é matar um humano inocente e indefeso, e que matar um humano inocente e indefeso é injusto e inadmissível, soa aos ouvidos do infanticida como fanatismo religioso. A realidade é "fanática". Aquilo que é, e não aquilo que eles querem que seja. E por isso, eles odeiam a realidade.


Rei do Aborto Convertido em Defensor da Vida: A história de Stojan Adasevic

"Esse mesmo dia veio a seu hospital um primo seu com a noiva, grávida de quatro meses, para fazer-se o nono aborto, um fato bastante freqüente nos países do bloco soviético. O doutor acedeu. Em vez de tirar o feto membro a membro, decidiu amassá-lo e tirá-lo como uma massa. Entretanto, o coração do bebê saiu ainda pulsando. Adasevic se deu conta então de que tinha matado a um ser humano".

Outro "Rei do aborto" convertido em defensor da vida:

A história de Stojan Adasevic
MADRI, 13 Nov. 08 / 09:40 am (ACI).- O jornal La Razón de Espanha deu a conhecer o caso de um novo "rei do aborto" convertido: Stojan Adasevic, quem chegou a realizar 48 mil abortos em total e até 35 em um só dia, é atualmente o principal líder pró-vida da Sérbia, mas durante 26 anos foi o ginecologista abortista mais prestigioso da Belgrado comunista.

O periódico espanhol assinala que "os livros de medicina do regime comunista diziam que abortar era, simplesmente, extirpar uma parte de tecido. Os ultra-sons que permitiam ver o feto chegaram nos anos 80, mas não mudaram sua opinião. Entretanto, começou a ter pesadelos".

Ao relatar seu processo de conversão, explica o jornal, Adasevic "sonhava com um formoso campo, cheio de crianças e jovens que jogavam e riam, de quatro a 24 anos, mas que fugiam aterrados dele. Um homem vestido com um hábito branco e negro o olhava intensamente, em silêncio. O sonho se repetia a cada noite e acordava com suores frios.

Uma noite perguntou ao homem de negro e branco por seu nome. 'Meu nome é Tomás de Aquino', respondeu o homem do sonho. Adasevic, formado na escola comunista, nunca tinha ouvido falar do genial santo dominicano, não reconheceu o nome". "'por que não me pergunta quem são estas ciranças? São os que matou com seus abortos', disse-lhe Tomas.

Adasevic acordou, impressionado, e decidiu não praticar mais intervenções", prossegue.

"Esse mesmo dia veio a seu hospital um primo seu com a noiva, grávida de quatro meses, para fazer-se o nono aborto, um fato bastante freqüente nos países do bloco soviético. O doutor acedeu. Em vez de tirar o feto membro a membro, decidiu amassá-lo e tirá-lo como uma massa. Entretanto, o coração do bebê saiu ainda pulsando. Adasevic se deu conta então de que tinha matado a um ser humano".

Depois desse macabro episódio, Adasevic "informou ao hospital de que não faria mais abortos. Nunca na Yugoslávia comunista um médico se negou. Reduziram seu salário na metade, jogaram a sua filha do trabalho, não deixaram entrar em seu filho na universidade".

Depois de dois anos de pressões e a ponto de render-se, voltou a sonhar com Santo Tomam: "'é meu bom amigo, persevera', disse o homem de branco e negro. Adasevic se comprometeu com os grupos pró-vida.

Duas vezes conseguiu que a televisão yugoslava emitisse o filme de ultra-sons 'O grito silencioso', de outro famoso ex-abortista, o doutor Bernard Nathanson".

Atualmente o doutor Adasevic publicou seu testemunho em revistas e jornais da Europa do Leste, como a russa Liubitie Drug Druga. Voltou para cristianismo ortodoxo de sua infância e também aprendeu coisas sobre Santo Tomás de Aquino. "Tomás, influenciado por Aristóteles, escreveu que a vida humana começava 40 dias depois da fertilização", escreve Adasevic no Liubitie Drug Druga. La Razón comenta que "o doutor sugere que possivelmente o Santo procurava compensar esse engano.

Adasevic, 'o Nathanson sérvio', prossegue hoje sua luta pela vida dos mais pequeninos".
http://www.acidigital.com/noticia.php?id=14841

sábado, 12 de março de 2011

Segundo Duarte Vilar, o aborto não mata...

7 de Maio de 2008:

Director Executivo da Associação Portuguesa de Planeamento Familiar em declarações à Lusa considerou "uma aberração científica classificar o aborto como uma causa de morte".

"Isso é um discurso ideológico. Nunca vi nem nunca ouvi qualquer organismo a considerar o aborto como uma causa de mortalidade",
disse Duarte Vilar, uma das caras do "Sim" no último referendo em Portugal sobre a despenalização do aborto
(Fonte)

Duarte Vilar, planeador de famílias, foi um dos que festejou a legalização do aborto em 2007. Vamos então à ideologia e a aberração científica. Coisas que o inocente e ingénuo Vilar ignora:

RU-486 - O funcionamento desta droga consiste em bloquear a progesterona. Sem esta hormona, o revestimento uterino não fornece alimento, fluidos e oxigénio ao feto em desenvolvimento que nestas condições não consegue sobreviver

Metotrexato - A administração desta droga ( toxina celular) tem um tempo de acção muito semelhante ao RU-486, mas trabalha de um modo diferente. Enquanto que a RU-486 acaba por provocar a morte ao feto por fome, esta droga é um veneno que actua directamente no feto em desenvolvimento, matando-o.

Aspiração - A força da sucção despedaça o corpo do feto. A placenta que se encontra enraizada profundamente no útero é então cortada da parede uterina e é aspirada juntamente com o feto. É o método mais comum nos abortos realizados durante o primeiro trimestre de vida. Qual será a intenção de fazer isto? Dar vida ao feto, como é óbvio. Afirmar o contrário é uma aberração científica e discurso ideológico.

Envenenamento salino- Solução salina concentrada injectada no fluido amniótico. O liquido contendo a toxina mortal vai sendo ingerido lentamente pelo feto, envenenando-o e queimando-lhe a pele e os pulmões. O mecanismo de morte induzido por este agente químico tóxico é a hipernatremia [ aumento de concentração de sódio no sangue, ultrapassando os limites normais ] que causa espasmos, vasodilatação generalizada, edema [ inchaço causado pela acumulação anormal de fluidos nos tecidos, especialmente nos tecidos subcutâneo e submucoso ], congestão, hemorragia, choque, e por fim a morte. Este processo prolonga-se por algumas horas.Quando é realizado com “sucesso” a mãe entra em trabalho de parto um dia depois, dando à luz um bebé morto ou moribundo.

Embryotome – instrumento usado para cortar a cabeça, as pernas e braços do bebé;

Tire-tete – usado para segurar a cabeça do bebé com suas pontas afiadas. Uma vez segura, uma longa haste perfurante é enfiada bem fundo na crânio do bebé para que, quando ela for separada do corpo, não fique solta no útero da mãe;

Cranioclast – usado para esmagar o crânio do bebé para que sua retirada do útero seja facilitada;

Decapitador de Jacquemier – usado para decapitar a cabeça do bebé;

Perfurador cranial Luer – usado para perfurar um orifício na cabeça do bebé e facilita, desta forma, seu esmagamento." -

Métodos Abortivos; Instrumentos do Abortista

Só mentindo se consegue defender o aborto, um acto cruel e cobarde, imposto pelo mais poderoso contra o mais fraco. O defensor da legalização deste crime horrível tem mesmo de fingir que o seu resultado indiscutível e intencional é um "discurso ideológico". Nas clínicas e nos hospitais, os que executam abortos sabem bem qual é o objectivo quando escolhem um método: matar. Mas cá fora, a coisa tem de ser mascarada. Um qualquer Vilar finge-se autoridade científica, e diz que é uma aberração considerar que envenenar, desmembrar, perfurar, esmagar, queimar ou decapitar um ser humano vivo, seja o mesmo que o matar...

ShareThis

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...